VIDA DO HOMEM DE DEUS.

Ele acorda, levanta, ajoelha e ora, louva, consagra, jejua, exorta, sorri e chora.
Aprende, ensina, repreende, consola e abençoa.
Glorifica, prega, unge, visita, compreende e perdoa. Semeia, cultiva, colhe, alimenta e oferece.
Acalenta, socorre, profetiza, peleja, vence e agradece.
Santifica, ouve e cala. Dá, recebe, restaura, triunfa, edifica, sente e fala.

Vida do verdadeiro pastor...
Olha o relógio, já está atrasado!
Ele não tem carro, pega um ônibus apertado.
Vai ao hospital, presídio, velório, seja onde for, em busca da ovelha perdida, pois ele é um pastor.
Seu corpo cansado aguarda a hora de ir para a cama.

E quando isso acontece, logo o telefone chama.
Levanta apressado e reconhece a voz do outro lado.
É a ovelha aflita que precisa de cuidado.
E lá se vai o pastor, levando consolo ao coração aflito.
Dos seus olhos rola uma lágrima no lugar do grito.
É a dor que se transforma na alegria da compensação por ter sido escolhido
para tão sublime missão.

É tarde quando volta para casa, e nesse momento a esposa diz:
“Hoje é o nosso aniversário de casamento.”
O clima de festa, a mesa arrumada... mas a comida esfriou... e sem jeito diz:

“Perdoa, meu amor, esta é a vida do homem de Deus no Altar.”

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


A marca do discípulo

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros". João 13:35

Quando o Reino de Deus é anunciado com a chegada do Messias, algo completamente inesperado acontece. Parece contraditório a inauguração de um novo Reino, tendo em vista que o povo vivia sob o domínio romano, ou seja, sob o império. A tomada pacificadora do Reino de Deus seria feita pelo amor e não pelo ódio, não pelo derramar de sangue, mas pela guerra espiritual contra principados e potestade nas regiões celestiais, não trazendo soluções para problemas do cotidiano, mas trazendo em sua inauguração, eternidade, eliminando toda a impossibilidade.

O novo Reino estava sendo inaugurado sobre os pilares do amor, amando o próximo, não só os irmãos, mas todo aquele que se tem acesso.
Jesus deixa claro que o discípulo deve amar o seu próximo, que em cada oportunidade seja anunciada a acessibilidade ao novo Reino, com base no arrependimento e não no julgamento - "Quem não tem condições de salvar, não tem direito de julgar".

Este é o maior exercício do discipulado. Amar, amar e amar.

O amor a Deus e ao próximo, é que vai garantir a identidade de cidadão dos céus, é que vai diferenciar o que serve do que não serve o que age com compaixão e misericórdia do que anda em arrogância e exibicionismo, do que teme e do que não teme ao Senhor.

Amar é uma escolha, uma decisão, um abrir de mente e deixar o coração ser movido pela graça que o transformou em filho, tirando-o do império das trevas e fazendo-o um cidadão dos céus. Amar é estar disposto a despojar de si mesmo, doar o ouvido ante os lábios, andar o tempo e a distância necessária para simplesmente levar uma palavra. É saber dizer não e ter o coração aberto a responder a necessidade do próximo.

É estar disposto a abrir mão de um desfrute para ver o próximo feliz, é andar lado a lado, dispensar as posições, mesmo que a tenha, para poder afastar as diferenças. É dizer a verdade, é repreender, exortar, acariciar, abraçar sem que a minha verdade ou conceitos  sobreponham os princípios divinos.
É entender que a minha verdade não é suficiente para resolver problemas, mas que a verdade de Deus é quem elimina impossibilidades. É amar o discípulo, o discipulador.

É render-se ao conselho do alto entendendo que tudo passa, mas o amor permanece para sempre.

A maior expressão de uma igreja, de uma comunidade, de um discípulo e de um discipulador deve ser o amor, pois sem o amor não seremos conhecidos como discípulos do Senhor.

Se você quer ser conhecido, escolha ser conhecido como o discípulo do amor e faça da sua igreja, uma igreja que ama o próximo.


aos meus discípulos com amor!

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