VIDA DO HOMEM DE DEUS.

Ele acorda, levanta, ajoelha e ora, louva, consagra, jejua, exorta, sorri e chora.
Aprende, ensina, repreende, consola e abençoa.
Glorifica, prega, unge, visita, compreende e perdoa. Semeia, cultiva, colhe, alimenta e oferece.
Acalenta, socorre, profetiza, peleja, vence e agradece.
Santifica, ouve e cala. Dá, recebe, restaura, triunfa, edifica, sente e fala.

Vida do verdadeiro pastor...
Olha o relógio, já está atrasado!
Ele não tem carro, pega um ônibus apertado.
Vai ao hospital, presídio, velório, seja onde for, em busca da ovelha perdida, pois ele é um pastor.
Seu corpo cansado aguarda a hora de ir para a cama.

E quando isso acontece, logo o telefone chama.
Levanta apressado e reconhece a voz do outro lado.
É a ovelha aflita que precisa de cuidado.
E lá se vai o pastor, levando consolo ao coração aflito.
Dos seus olhos rola uma lágrima no lugar do grito.
É a dor que se transforma na alegria da compensação por ter sido escolhido
para tão sublime missão.

É tarde quando volta para casa, e nesse momento a esposa diz:
“Hoje é o nosso aniversário de casamento.”
O clima de festa, a mesa arrumada... mas a comida esfriou... e sem jeito diz:

“Perdoa, meu amor, esta é a vida do homem de Deus no Altar.”

sábado, 9 de abril de 2011

“NÃO TEMA O FILHO DA PERDIÇÃO”

“NÃO TEMA O FILHO DA PERDIÇÃO”

P
orque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado (2 Ts 2.7).

O homem da iniquidade, o filho da perdição, um dia, será revelado. Isso acontecerá antes da volta de Jesus. O mistério da injustiça já opera, porém, o iníquo ainda não pode aparecer. No devido tempo, ele irá mostrar-se, mas, graças a Deus, o Senhor Jesus irá matá-lo com o sopro da Sua boca (2 Ts 2.8). Não temos de ficar preocupados com o filho da perdição, pois o Filho de Deus reina em nosso coração. Com Jesus, enfrentaremos qualquer situação e sairemos vencedores (Romanos 8.37).

O mundo está caminhando para esse dia, quando o filho da perdição, o homem da iniquidade, aparecerá com solução para tudo. As pessoas irão aplaudi-lo e, ao mesmo tempo, afastar-se-ão de Deus. No entanto, o futuro desse imundo será triste, pois, ainda que solucione os problemas desse mundo, não conseguirá evitar o sopro da boca do Mestre.

Tudo tem seu tempo para se cumprir (Eclesiastes 3.1-8), e a vinda desse iníquo ocorrerá um pouco antes da volta do Senhor. Contudo, o mesmo Evangelho que Jesus pregava terá de ser ministrado em todo o mundo com testemunho para que esse se manifeste.

A “cama” para o surgimento desse filho da perdição está sendo preparada. Toda a capacidade do homem em resolver seus dilemas será testada e fracassará. Então, surgirá esse mestre o qual trará a solução que a humanidade julga ser a melhor. Como nos dias do antigo Império Romano, havendo circo e pão, o povo ficará contente.

Ele irá assentar-se no trono de Deus, passando-se por deus, e, por possuir toda a capacidade de Satanás, e ser o enviado desse, usará de todo ardil para fazer a humanidade ficar boquiaberta. Nesses últimos meses, vimos o mundo todo ficar assim com Barack Obama. Esse homem, de uma hora para outra, foi tomado como aquele que dará solução a tudo no planeta e, se conseguir fazer com que o mundo prospere e viva melhor, sem dúvida, será carregado nos braços e aclamado como salvador da humanidade. Já o filho da perdição conseguirá uma paz a qual fará as pessoas pensarem que, agora, sim, conseguiram a resolução para tudo. Então, Jesus o desfará pelo assopro da sua boca.

Nenhum cristão deve preocupar-se com esse iníquo, pois quem tem o verdadeiro Rei e Senhor reinando no coração terá a capacidade para enfrentar qualquer investida do maligno e sair vencedor. Importa que, hoje, façamos a vontade de Deus e, quando chegar o dia do filho da perdição, o Senhor saberá estar com os Seus e nada, absolutamente nada, irá causar-lhes dano.


“A SUBLIME MISSÃO”

“A SUBLIME MISSÃO”

S
e nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? (1 Coríntios 9.11).

Alguns escritores sagrados foram usados mais do que outros para falar sobre as finanças na igreja, mas todos mostraram o valor de se envolver com os bens na obra do Senhor. Por isso, temos de agradecer ao Espírito Santo, o qual moveu todos aqueles que Ele usou para escrever as Escrituras e falar desse importante assunto. Desde o livro de Gênesis, no qual é narrada a história dos irmãos Caim e Abel – um era temente a Deus, e o outro não, apesar de, na época, serem os únicos nascidos sobre a face da terra e terem tudo aos seus pés –, até o Apocalipse, a Palavra fala sobre o ato de tirar um pouco do que nos é dado e entregá-lo segundo a orientação divina.

Quem não sabe falar do amor de Deus, ou não pode levar a Palavra dEle a todos os cantos, deve patrocinar a ida de quem foi constituído e ungido para essa nobre missão, pois a evangelização mundial requer quantias gigantescas de dinheiro. Somente se a Igreja entender esse chamado divino e contribuir, tal obra será feita. Por isso, Paulo falava que quem produzia as riquezas deveria também recolhê-las para seu sustento e a evangelização mundial.

Só quem ainda não é completo na visão de Deus não vê que o tempo está esgotando-se rapidamente não só para os perdidos, que a cada minuto estão morrendo sem Cristo, mas também para toda a humanidade. Se a evangelização continuar nesse ritmo, a totalidade dos homens jamais ouvirá as Boas-Novas, e a volta de Cristo será retardada (Mateus 24.14).

Em todos os livros da Bíblia, está claro o motivo que o Todo-Poderoso nos dá de nos envolvermos com Sua obra. Abel, por exemplo, sentiu o verdadeiro valor de ofertar e levou seu melhor cordeiro para o Senhor. Já Caim, que era do maligno, encheu-se de furor, arrancou uma moita de mato bravo e jogou-a aos pés do Altíssimo (1 João 3.12; Gênesis 4.1-5). Era como se dissesse: “Toma! Não é isso que Tu queres?”. A sua oferta, porém, não foi aceita, pois Deus só recebe o que Lhe for doado de bom grado (2 Coríntios 9.7). Ofertar com amor é ouvir de Deus e entregar.

Todos devem falar do amor do Pai. Mas aquele que não tem o dom de explicar o que mudou sua vida e pode transformar a de qualquer um deve patrocinar o ministério de quem é chamado para realizá-lo.

O trabalho que estamos fazendo está ainda nos seus primeiros degraus. Muito mais precisa ser feito, pois a quantia a ser empregada para que todos tenham a oportunidade de ouvir a linda Mensagem é astronômica. Se os filhos de Deus aprenderem o valor de uma alma e o quanto eles são responsáveis pela salvação dos perdidos, contribuirão e produzirão riquezas para serem empregadas nesta nobre missão.

Uma coisa é certa: quem decidir cumprir os planos de Deus não terá falta de nada.


“NÃO TENHA A MÃO REMISSA”

“NÃO TENHA A MÃO REMISSA”

E
 digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará (2 Coríntios 9.6).

Nessa passagem, Paulo discorreu um pouco mais sobre o ato de ofertar. Sem dúvida, o nosso Deus não age com ganância quando nos pede que contribuamos com certa oferta, mas com amor. É o Seu amor paterno que nos fala ao coração a quantia exata a ser doada, e ela não nos fará falta; ao contrário, trará um retorno abundante.

Quem pouco semeia também colhe pouco, pois essa colheita vem sem a abundância referida na Palavra. Por outro lado, quem não é regrado no dar, e oferta com liberalidade, segundo o que tocou seu coração, na mesma medida ceifará.

No livro de Provérbios, há uma advertência de que reter mais do que é justo se torna pura perda (Provérbios 11.24), pois diminui o que o Senhor nos fala na hora de ofertarmos na casa de Deus. O Todo-Poderoso prova Seu amor ao nos orientar a dar certa quantia. Ele nunca é ganancioso. O que for revelado nunca será algo que nos fará falta; ao contrário, trará um retorno muitas vezes maior.

Por ser a oferta uma das melhores maneiras que temos de demonstrar o nosso amor com relação ao Pai e Sua obra, o diabo tem ódio desse ato. Normalmente, o momento de recolher contribuições é o que o pecador, que não quer curvar-se diante da Palavra de Deus, mais odeia em um culto. Mesmo escutando que a pessoa só deve ofertar se for tocada pelo Senhor, ele vê esse ato como algo deplorável. O apóstolo Paulo, no entanto, estava alargando o nosso entendimento sobre as contribuições para a obra do Senhor e o envolvimento divino e especial que há nessa atitude sagrada.

Tudo o que for semeado produzirá. Quem plantar pouco irá colher pouco. Mas quem for generoso no ofertar ceifará de modo abundante, pois esse agrada a Deus. Dessa forma, o poder do Altíssimo operará com liberalidade em seu viver. Pela declaração do apóstolo, vemos que, para quem semeia com mãos fartas, o retorno será com as mesmas mãos.

O dízimo é um percentual fixo de tudo aquilo que recebemos. Quem o retém traz sobre si a maldição (Malaquias 3.8,9). Já as ofertas são o produto de um coração que ama o Pai e é amado por Ele. Quando chega o momento de ofertarmos, o Espírito de Deus – o qual conhece todas as coisas e sabe quanto a igreja e as pessoas precisam guardar para suprir suas necessidades – entra em ação e mostra o que deve ser semeado. A prova de que ofertamos por fé, e não por outro motivo, é o que fica em nosso bolso depois. Então, em suas próximas ofertas, não tenha a mão remissa.